Santo do dia – São Padre Pio | Padre Alexandre Fernandes
Hoje a Igreja celebra a memória de São Padre Pio. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, na Itália. Desde pequeno, o menino costumava fazer penitências e passava horas recolhido em oração. Seu nome era Francisco Forgione e tomou o nome de Frei Pio de Pietrelcina em honra a São Pio V, quando recebeu o hábito de Franciscano.
Padre Pio recebeu a graça dos estigmas de Cristo em 1918, enquanto rezava a “Liturgia das Horas” no coro da Igreja. Ele teve os pés, as mãos e o lado feridos. O sangue que saía de suas chagas não coagulava e tinha um odor suave. A partir desse fato, era grande o número de pessoas que, de perto e de outros países, queriam se confessar com ele e participar das missas celebradas por ele. As chagas de suas mãos e pés mediam dois centímetros, sendo visíveis pelos dois lados. E a do peito média sete centímetros de comprimento e cinco de largura e se assemelhava a uma cruz virada. Por esta razão, Padre Pio usava sempre luvas brancas e seu peito sempre era envolto por uma faixa. Durante cinquenta anos ele permaneceu com as chagas.
Pio de Pietrelcina foi um confessor por excelência, passava até dezoito horas no confessionário. Era incansável, fazia tudo por amor. Foi um pastor que tratava cada alma que vinha a seu encontro, com o olhar de Cristo. Todos que o procuravam para se confessar saíam com a alma renovada, recebiam o abraço amoroso do Pai, e muitos diziam: “A misericórdia de Deus não tem limites! ”. Ele se alegrava ao ver um penitente contrito e arrependido de seus pecados.
Os fiéis, a partir da madrugada, iam chegando para participar da Santa Missa com ele. A porta da igreja era aberta às 2h30 e às 5h começava a Celebração Eucarística. Quem participava delas podia perceber o quanto Padre Pio sofria. Os fiéis afirmavam: “Agora creio”. Padre Pio vivia a Missa, e a Eucaristia era seu alimento, sua força. Ele dizia: “Cada Santa Missa, participada com devoção, produz em nossas almas efeitos maravilhosos, abundantes graças espirituais e materiais que, nós mesmos, não sabemos… É mais fácil que exista a terra sem o sol que sem o santo sacrifício da Missa”.
Padre Pio também tinha grande devoção pelos santos e em particular por São Miguel Arcanjo. Deixou escrito que via o anjo da guarda dele e o de outras pessoas. Padre Pio retornou à Casa do Pai em 23 de setembro de 1968, enquanto murmurava: “Jesus, Maria!”.
Que, a exemplo deste santo, possamos ter uma profunda contrição de nossos pecados, um amor imenso pela Eucaristia e por Nossa Senhora e contemos com a proteção de nosso anjo da guarda.
São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!
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