Memória do Santíssimo Nome de Jesus
Na liturgia antiga, no domingo entre a Oitava do Natal e a Epifania, a Igreja, ornada de paramentos brancos, costumava celebrar a festa do Santíssimo Nome de Jesus. Hoje, reduzida à categoria de memória facultativa, esta festa pode ser celebradano dia 3 de janeiro. Nela se recorda, como já então se fazia, o mistério redentor contido no adorável nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é, efetivamente, Deus que salva e nos concede, não só o perdão dos pecados, mas ainda o dom inefável da filiação divina.
Invocar o nome de Jesus é ser salvo; crer nesse nome é chegar a ser filho de Deus; orar nesse nome é ser escutado com toda a certeza: “Em verdade vos digo que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá”.
Em nome de Jesus perdoam-se os pecados e as almas são purificadas e santificadas. Anunciar esse nome constitui a essência de todo o apostolado, pois Ele “é o fim da história humana, o ponto para o qual convergem as aspirações da história e da civilização, o centro da humanidade, a alegria de todos os corações e a plenitude de todos os seus desejos”.
Em Jesus, os homens encontram aquilo que mais necessitam e de que estão sedentos: salvação, paz, alegria, perdão dos pecados, liberdade, compreensão, amizade.
“Ó Jesus, como te compadeces dos que te invocam! Como és bom com os que te buscam! O que não serás para os que te encontram!… Só quem o experimentou pode saber o que significa amar-te, ó Jesus!” Assim exclamava São Bernardo.
Ao invocarmos o nome do Senhor, haverá ocasiões em que estaremos na situação daqueles leprosos que, de longe, suplicam: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós”. E o Senhor lhes diz que se aproximem, e os cura, enviando-os aos sacerdotes.
Ou teremos que repetir, porque também estamos cegos em tantas coisas, as palavras do cego de Jericó: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim”.
Não te dá vontade de gritar, a ti, que também estás parado à beira do caminho, desse caminho da vida que é tão curta; a ti, a quem faltam luzes; a ti, quenecessitas de mais graças para te decidires a procurar a santidade?
Não sentes a urgência de clamar: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim”? Que maravilhosa jaculatória, para que a repitas com freqüência!
Invocando o Santíssimo Nome de Jesus, desaparecerão muitos obstáculos e ficaremos curados de tantas doenças da alma que frequentemente nos afligem. “Desejo que o vosso nome, ó Jesus, esteja sempre no fundo do meu coração e ao alcance das minhas mãos, a fim de que todos os meus afetos e todas as minhas ações se dirijam a Vós […]. No vosso nome, ó Jesus!,tenho o remédio para me corrigir das minhas más ações e para aperfeiçoar as defeituosas; ummedicamento, também, para preservar da corrupção os meus afetos ou curá-los, se já estiverem corrompidos”.
As jaculatórias tornarão mais vivo o fogo do nosso amor ao Senhor e aumentarão o sentido dapresença de Deus ao longo do nosso dia. Olhando para o Senhor, para Deus feito Menino por amor de nós, de coração agradecido e cheios de confiança,repitamos hoje com Santa Faustina:
“Nome de Jesus, oh! como é grande o Vosso Nome, ó Senhor! Ele é o vigor da minha alma. Quando as forças me abandonam e as trevas invadem a minha alma, o Vosso Nome é o sol, cujos raios iluminam, mas também aquecem e, sob a influência do qual a alma torna-se bela e brilhante, extraindo o esplendor do Vosso Nome.”
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