27 de Junho de 2019

12ª semana do tempo Comum -Quinta-feira

- por Padre Alexandre Fernandes

QUINTA FEIRA DA XII SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)

 

Antífona de entrada

 

– O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos, (Sl 27,8)

 

Oração do dia

 

– Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Gn 16, 1-12.15-16.

– Leitura do livro do Gênesis. Naqueles dias, 1Sarai, a mulher de Abrão, não lhe havia dado filhos. Mas ela tinha uma escrava egípcia chamada Agar. 2 Sarai disse

a Abrão: “Já que o Senhor me fez estéril, une-te à minha escrava, para ver se, por meio dela, eu possa ter filhos”. Abrão atendeu ao pedido de Sarai. 3Sarai, esposa de Abrão, tomou a escrava  egípcia, Agar, e deu-a como mulher a Abrão, seu marido. 4Ele uniu-se a Agar e ela concebeu. Percebendo-se grávida, começou a olhar com desprezo para a sua senhora. 5Sarai disse a Abrão: “Tu és responsável pela injúria que estou sofrendo. Fui eu mesma que pus minha escrava em teus braços, mas ela, assim que ficou grávida, começou a desprezar- me. O SENHOR seja juiz entre mim e ti”. 6Abrão disse para Sarai: “Olha, a escrava é tua. Faze dela o que bem entenderes”. Então Sarai a maltratou tanto que ela fugiu. 7Um anjo do Senhor, encontrando-a junto à fonte do deserto, no caminho de Sur, disse-lhe: 8“Agar, escrava de Sarai, de onde vens e para onde vais?” Ela respondeu: “Estou fugindo de Sarai, minha senhora”. 9E o anjo do Senhor lhe disse: “Volta para a tua senhora e sê submissa a ela”. 10E acrescentou: “Multiplicarei a tua descendência de tal forma, que não se poderá contar”. 11Disse, ainda, o anjo do Senhor: “Olha, estás grávida, e darás à luz um filho e o chamarás Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. 12Ele será indomável como um jumento selvagem, sua mão se levantará contra todos, e a mão de todos contra ele. E ele viverá separado de todos os seus irmãos”.15Agar deu à luz o filho de Abrão; e ele pôs o nome de Ismael ao filho que Agar lhe deu. 16Abrão tinha oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 106, 1-2.3-4ª.4b-5 (R: 1a)

 

– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.

 

– Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.

 

– Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais a vosso povo!

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.

 

– Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.

R: Dai graça ao Senhor, porque ele é bom.

 

Aclamação ao santo Evangelho.

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Quem me ama, realmente, guardará minhas palavras, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus : Mt 7, 21-29

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.

– Glória a vós, Senhor!

 

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu en­sina­mento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

 

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

- por Padre Alexandre Fernandes

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é o auxílio dos cristão, traz no braço esquerdo o Menino Jesus

A devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateus in Merulana.

Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, c, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

Meditação

- por Padre Alexandre Fernandes

A casa sobre a rocha… (Mt 7,21-29)

 

            Ouvir e praticar: uma receita de solidez. Quem se recusa a ouvir a Palavra de Deus, escolhe sua própria ruína. Mas quem ouve a Palavra e não a põe em prática, terá idêntico destino.

 

            Quando decidiram construir a usina nuclear de Angra dos Reis, RJ, escolheu-se o local que os indígenas chamavam Itaorna. E os técnicos (sempre eles!) não levaram em conta que, etimologicamente, esse nome significava “pedra podre”. Quando a edificação subiu, o terreno começou a ceder, exigindo um custo muito elevado na injeção de concreto para sustentar os alicerces.

 

            Jesus fala de duas casas: uma construída sobre a areia, outra sobre a rocha firme. Com os ventos e as chuvas da estação, a primeira desmoronou, enquanto a segunda ficava de pé. Com essas imagens, o Mestre quer mostrar que nossa vida não terá solidez sem os fundamentos de sua Palavra.

 

            Hoje, as famílias sofrem pesado ataque do demônio, que se vale da televisão para injetar nas artérias familiares as toxinas do consumismo, do hedonismo (busca do prazer sem freios), da mentira, da violência, do egoísmo e – por que não falar? – da futilidade. Especialmente nas novelas, todos os valores familiares são objeto de zombaria e de desprezo. Valores como fidelidade, virgindade, dedicação ao trabalho, sacrifício pelos outros, etc., são sistematicamente contestados.

 

Ao mesmo tempo, estimula-se abertamente o homossexualismo, a esperteza dos ladrões de casaca, a rebeldia dos filhos e o direito ilimitado de seguir as próprias paixões. A coisa é tão clara e explícita, tão demoníaca, que deveríamos perguntar por que motivo os pais ainda ligam a TV para seus próprios filhos…

 

É claro que a “palavra” do paganismo semeada pelos meios de comunicação está ocupando o lugar da Palavra de Deus em tantas famílias. Os responsáveis edificam sobre areia movediça. A catástrofe é questão de tempo. Quando o Edifício Palace 2 ruiu, no Rio, o responsável foi devidamente crucificado. Mas os pais que expõem seus filhos a esse cruel bombardeio de paganismo cometem um crime muito mais grave, comprometendo a salvação eterna daqueles que Deus lhes confiou.

 

Até quando ficarão inconscientes?

 

Orai sem cessar: “Se o Senhor não edificar a casa,

                               em vão trabalham os construtores.” (Sl 127,1a)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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