26 de Julho de 2019

16ª semana comum Sexta-feira

- por Padre Alexandre Fernandes

SEXTA FEIRA – S. JOAQUIM E SAT’ANA – PAIS DE MARIA

(cor branco, pref. comum ou dos santos – ofício da memória)

 

Antífona da entrada

 

– Festejamos santa Ana e são Joaquim, pais da virgem Maria: Deus lhes concedeu a bênção prometida a todos os povos.

 

Oração do dia

 

– Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a são Joaquim e santa Ana a graça de darem a vida à mãe do vosso Filho, Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Eclo: 44,1.10-15

 

– Leitura do livro do Eclesiástico: 1Vamos fazer o elogio dos homens famosos, nossos antepassados através das gerações. 10Estes, são homens de misericórdia; seus gestos de bondade não serão esquecidos. 11Eles permanecem com seus descendentes; seus próprios netos são sua melhor herança. 12A descendência deles mantém-se fiel às alianças, 13e, graças a eles, também os seus filhos. Sua descendência permanece para sempre, e sua glória jamais se apagará. 14Seus corpos serão sepultados na paz e seu nome dura através das gerações. 15Os povos proclamarão a sua sabedoria, e a assembléia vai celebrar o seu louvor.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 132,11.13-14.17-18 (R: Lc 1,32a)

 

– O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, Davi.
R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, Davi.

– O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar!”

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, Davi.

– Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, Davi.

– “De Davi farei brotar um forte herdeiro, acenderei ao meu ungido uma lâmpada. Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!”

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, Davi.

Aclamação ao santo Evangelho.

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Esperavam estes pais a redenção de Israel, e o Espírito do Senhor estava sobre eles (Lc 2,25).

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateu: Mt 13,16-17

 

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus

– Glória a vós, Senhor!   

 

– Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 16Bem-aventurados sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram”.

 

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!   

São Joaquim e SantAna

- por Padre Alexandre Fernandes

São Joaquim e SantAna foram abençoados por Jesus com o nascimento da Virgem Maria

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e SantAna. Em hebraico, Ana exprime “graça” e Joaquim equivale a “Javé prepara ou fortalece”.

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e SantAna correspondem aos pais de Nossa Senhora. SantAna teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e SantAna já eram de idade avançada quando receberam esta graça. A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José.

A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.

São Joaquim e SantAna, rogai por nós!

FONTE: Canção Nova 

 

Meditação

- por Padre Alexandre Fernandes

Felizes os vossos olhos! (Mt 13,16-17)

 

            Neste Evangelho, Jesus contrasta as gerações anteriores, como os profetas de outrora, e a geração dos discípulos que, graças à revelação do Filho de Deus, teve acesso a mistérios até então escondidos. De certo modo, tal “privilégio” ainda permanece atual, pois nós nascemos em ambiente cristão, enquanto milhões de pessoas ainda desconhecem o Salvador.

 

            Basta considerar que apenas seis nações – Índia, China, Japão, Indonésia, Bangladesh e Paquistão – somam 48% da população do planeta, mas apresentam um percentual de cristãos em torno de 2,5% de seus habitantes. Enquanto nós fomos mergulhados no Jordão de nosso batismo, os hindus mergulham nas águas do Ganges, com ritos de purificação que incluem esterco de vacas…

 

            É de Orígenes o seguinte comentário: “Todos aqueles que veem não são igualmente iluminados por Cristo, mas cada um o é na medida em que ele pode receber a luz. Os olhos de nosso corpo também não são igualmente iluminados pelo sol; quando mais se sobre a lugares elevados, mais se contempla do alto o seu levantar, melhor se percebe também seu brilho e calor. Igualmente o nosso espírito, quanto mais se elevar para perto de Cristo e se oferecer de perto ao brilho de sua claridade, tanto mais magnífica e brilhantemente será também irradiado por sua luz, como diz, pelo profeta, o próprio Senhor: ‘Aproximai-vos de mim, e eu me aproximarei de vós!’ (Tg 4,8)

 

            Entretanto, não é da mesma maneira que nós vamos a ele, mas cada um segundo suas próprias possibilidades. Ou antes, de fato, é com as multidões que vamos a ele, e ele nos restaura ‘em parábolas’, para que não desfaleçamos em jejum pelo caminho, ou antes, sempre e sem cessar, ‘permaneçamos aos seus pés’, preocupados apenas em ouvir sua palavra, sem jamais nos deixarmos perturbar pelos ‘múltiplos cuidados do serviço’, mas escolhendo a melhor parte, que ‘não nos será tirada’ (Lc 10,42).

 

            E sem qualquer dúvida, aqueles que assim se aproximam dele, recebem bem mais a sua luz. Mas se, como os Apóstolos, sem jamais nos afastarmos, por pouco que seja, permanecemos sempre com ele ‘em todas as suas tribulações’ (Lc 22,28), então ele nos explica em segredo o que ele havia dito às multidões, e no-lo esclarece, e é com mais claridade ainda que ele nos ilumina.

            “Em

fim, se for encontrado alguém capaz de subir com ele até o alto da montanha, como Pedro, Tiago e João, ele será ali iluminado, não somente pela luz de Cristo, mas também pela voz do próprio Pai.”

 

Orai sem cessar: “Meus olhos estão continuamente no Senhor!” (Sl 25,15)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.

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