08 de Dezembro de 2020
2a semana do Advento - Ano B. Terça-feira
- por Pe. Alexandre
TERÇA FEIRA – IMACULADA CONCEIÇÃO
(cor branco, glória, creio, pref. próprio – ofício da solenidade)
Antífona da entrada
– Com grande alegria, rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas joias
(Is 61,10).
Oração do dia
– Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho pela imaculada conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
1ª Leitura: Gn 3, 9-15.20
– Leitura do livro do Gênesis: 9O Senhor Deus chamou Adão, dizendo: “Onde estás?” 10E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi”. 11Disse-lhe o Senhor Deus: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?” 12Adão disse: “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. 13Disse o Senhor Deus à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me e eu comi”. 14Então o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens! Rastejarás sobre o ventre e comerás pó todos os dias de tua vida! 15Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. 20E Adão chamou à sua mulher “Eva”, porque ela é a mãe de todos os viventes.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Salmo Responsorial: Sl 98,1.2-3ab.3bc-4 (R: 1a)
– Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!
R: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!
– Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
R: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!
– O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
R: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!
– Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
R: Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!
2ª Leitura: Ef 1, 3-6.11-12
– Leitura da carta de são Paulo aos Efésios: 3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu. 4Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor. 5Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, 6para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu Bem-amado. 11Nele também nós recebemos a nossa parte. Segundo o projeto daquele que conduz tudo conforme a decisão de sua vontade, nós fomos predestinados 12a sermos, para o louvor de sua glória, os que de antemão colocaram a sua esperança em Cristo.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.
Aclamação ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Aleluia, aleluia, aleluia.
– Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo! (Lc 1,28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 1, 26-38
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
– Glória a vós, Senhor!
– Naquele tempo, 26no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
– Palavra da salvação.
– Glória a vós, Senhor!
IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA
- por Pe. Alexandre
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém
Hoje a Igreja celebra a Solenidade a Imaculada conceição de Maria Santíssima.
No dia 08 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX, junto com 54 cardeais, 43 arcebispos, 100 Bispos e mais 50 mil romeiros declararam a Bula Ineffabilis Deus, a qual trazia o seguinte dogma: “É de Deus revelada a Doutrina que sustenta que a Virgem, Bem-aventurada Maria, no primeiro instante de sua conceição (concepção), por singular Graça e privilégio do Deus Onipotente, em vistas dos méritos de Jesus Cristo, o Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original, e dessa maneira deve ser crida por todos os fiéis”. Assim a partir desta data, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
Na Liturgia desta festa é proclamado o Evangelho da Anunciação, que contém precisamente o diálogo entre o anjo Gabriel e a Virgem. «Alegra-te, ó cheia de graça: o Senhor está contigo» — diz o mensageiro de Deus, e deste modo revela a identidade mais profunda de Maria, o «nome», por assim dizer, com que o próprio Deus a conhece: «cheia de graça». Esta expressão, que nos é tão familiar desde a infância porque a pronunciamos todas as vezes que recitamos a «Ave-Maria», nos oferece a explicação do mistério que hoje celebramos. De fato, Maria, desde o momento em que foi concebida pelos seus pais, foi objeto de uma singular predileção da parte de Deus, o qual, no seu desígnio eterno, a escolheu para ser a mãe do seu Filho feito homem e, por conseguinte, a preservou do pecado original. Por isso o Anjo dirige-se a ela com este nome, que literalmente significa: «desde o início cheia do amor de Deus», da sua graça.
O mistério da Imaculada Conceição é fonte de luz interior, de esperança e de conforto. No meio das provações da vida e sobretudo das contradições que o homem experimenta dentro de si e à sua volta, Maria, Mãe de Cristo, nos diz que a Graça é maior que o pecado, que a misericórdia de Deus é mais poderosa que o mal e sabe transformá-lo em bem.
O Papa Emérito Bento XVI no ensina que a luz que emana da figura de Maria nos ajuda também a compreender o verdadeiro sentido do pecado original. Em Maria, de fato, é plenamente viva e operante aquela relação com Deus que o pecado rompe”, “Nela não tem alguma oposição entre Deus e o seu ser: tem plena comunhão, plena concordância. Tem um “sim” recíproco, entre Deus e ela e ela e Deus. Maria é livre do pecado porque é toda de Deus, totalmente esvaziada por Ele. É cheia de sua Graça, do seu Amor”.
A doutrina da Imaculada Conceição de Maria exprime a certeza de fé que as promessas de Deus foram realizadas: que a sua aliança não falha, mas produziu uma raiz santa, da qual brotou o Fruto bendito de todo o universo, Jesus, o Salvador. A Imaculada está a demonstrar que a Graça é capaz de suscitar uma resposta, que a fidelidade de Deus sabe gerar uma fé verdadeira e boa.
Sigamos o exemplo da Mãe de Deus, para que também em nós a graça do Senhor encontre resposta em uma fé genuína e fecunda.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
Abençoe-vos o Deus todo Poderoso. Pai, e Filho e Espírito Santo. Amém.
Meditação
- por Pe. Alexandre
54. IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA
Solenidade
– A Virgem no mistério de Cristo.
– A plenitude de graça que recebeu no instante da sua concepção.
– Para imitar a Virgem, é necessário relacionar-se intimamente com Ela. Devoções.
Esta festa, instituída por Pio IX, teve por motivo a proclamação do dogma, no dia 8 de dezembro de 1854. A definição dogmática tornou mais preciso o sentido desta verdade de fé e afirmou de modo solene a fé constante da Igreja. A festividade começou a ser celebrada no Oriente no século VIII e, um século depois, em muitos lugares do Ocidente.
I. TRANSBORDO DE ALEGRIA no Senhor e a minha alma exulta no meu Deus, pois Ele revestiu-me de justiça e envolveu-me no manto da salvação, como uma noiva ornada com as suas jóias1. São palavras que a liturgia coloca nos lábios de Nossa Senhora nesta Solenidade, e que expressam o cumprimento da antiga profecia de Isaías.
Tudo o que de formoso e belo se pode dizer de uma criatura, cantamo-lo hoje à nossa Mãe do Céu. “Exulte hoje toda a criação e estremeça de júbilo a natureza. Alegre-se o céu na alturas e as nuvens espalhem a justiça. Destilem os montes doçuras de mel e júbilo as colinas, porque o Senhor teve misericórdia do seu povo e suscitou-nos um poderoso salvador na casa de David, seu servo, quer dizer, nesta imaculadíssima e puríssima Virgem, por quem chegam a saúde e a esperança dos povos”2, canta um antigo Padre da Igreja.
No seu propósito de salvar a humanidade, a Santíssima Trindade determinou que Maria seria escolhida como Mãe do Filho de Deus feito homem. Mais ainda: Deus quis que Maria se unisse por um só vínculo indissolúvel, não só ao nascimento humano e terreno do Verbo, mas também a toda a obra da Redenção que Ele levaria a cabo. No plano salvífico de Deus, Maria está sempre unida a Jesus, perfeito Deus e homem perfeito, único Mediador e Redentor do gênero humano. “Foi predestinada desde a eternidade, juntamente com a Encarnação do Verbo divino, como Mãe de Deus, por desígnio da Providência divina”3.
Por esta escolha admirável e totalmente singular, Maria, desde o primeiro instante da sua existência, ficou associada ao seu Filho na Redenção da humanidade. Ela é a mulher de que fala o Gênesis na primeira Leitura da Missa4. Depois do pecado original, Deus disse à serpente: Porei inimizades entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a dela. Maria é a nova Eva, de quem nascerá uma nova linhagem, que é a Igreja. Em virtude dessa escolha, a Santíssima Virgem recebeu uma plenitude de graça maior do que a que se concedeu a todos os anjos e santos juntos; encontra-se numa posição singular e única entre Deus e as criaturas. Ela é quem ocupa na Igreja o lugar mais alto e mais próximo de nós5; é o modelo perfeito da Igreja6 e de todas as virtudes7, Aquela a quem devemos contemplar no nosso esforço por ser melhores. O seu poder salvador e santificador é tão grande que, por graça de Cristo, quanto mais se difunde a sua devoção, mais Ela atrai os fiéis para Cristo e para o Pai8.
Na Virgem puríssima, resplandecente, fixamos os nossos olhos, “como a Estrela que nos guia pelo céu escuro das expectativas e incertezas humanas, especialmente neste dia em que, sobre o fundo da liturgia do Advento, brilha esta solenidade anual da tua Imaculada Conceição e te contemplamos na eterna economia divina como a Porta aberta através da qual deve vir o Redentor do mundo”9.
II. AVE, CHEIA DE GRAÇA, o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres10.
Por uma graça singular, e em atenção aos méritos de Cristo, Santa Maria foi preservada imune de toda a mancha de pecado original, desde o primeiro instante da sua concepção. Deus “amou-a com um amor tão grande, tão acima do amor a toda a criatura, que se comprazeu nEla com singularíssima benevolência. Por isso, cumulou-a tão maravilhosamente da abundância de todos os seus dons celestiais, tirados dos tesouros da sua divindade, muito acima de todos os anjos e santos, que Ela, absolutamente sempre livre de toda a mancha de pecado, e toda formosa e perfeita, manifestou tal plenitude de inocência e santidade que não se concebe de modo algum outra maior depois de Deus nem ninguém a pode imaginar fora de Deus”11.
Esta preservação do pecado em Nossa Senhora é, em primeiro lugar, plenitude de graça totalmente singular e qualificada; a graça em Maria – ensinam os teólogos – suplantou a natureza. NEla tudo voltou a ter o seu sentido primigênio e a perfeita harmonia querida por Deus. O dom pelo qual esteve isenta de toda a mancha foi-lhe concedido como preservação de algo que não se contrai. Livre de todo o pecado atual, não teve nenhuma imperfeição – nem moral nem natural –, não teve nenhuma inclinação desordenada nem pôde ser assaltada por verdadeiras tentações internas; não teve paixões descontroladas; não sofreu os efeitos da concupiscência. Jamais esteve sujeita ao demônio em coisa alguma.
A Redenção também alcançou Maria, pois Ela recebeu todas as graças em previsão dos méritos de Cristo. Deus preparou Aquela que ia ser a Mãe do seu Filho com todo o seu Amor infinito. “Como nos teríamos comportado se tivéssemos podido escolher a nossa mãe? Penso que teríamos escolhido a que temos, cumulando-a de todas as graças. Foi o que Cristo fez, pois, sendo Onipotente, Sapientíssimo e o próprio Amor (1 Jo 4, 8), o seu poder realizou todo o seu querer”12.
No dia de hoje, podemos já divisar a proximidade do Natal. A Igreja quis que as duas festas estivessem próximas uma da outra. “Do mesmo modo que o primeiro rebento indica a chegada da primavera num mundo gelado e que parece morto, assim num mundo manchado pelo pecado e quase sem esperança, essa Conceição sem mancha anuncia a restauração da inocência do homem. Assim como o rebento nos dá uma promessa certa da flor que dele brotará, a Imaculada Conceição nos dá a promessa infalível do nascimento virginal […]. Ainda era inverno em todo o mundo que rodeava a Virgem, exceto no lar tranqüilo onde Santa Ana deu à luz uma menina. Ali tinha começado já a primavera”13. A nova Vida iniciou-se em Nossa Senhora no mesmo instante em que foi concebida sem mancha e cheia de graça.
III. TOTA PULCHRA ES, Maria, és toda formosa, Maria, e não há mancha alguma de pecado em Ti.
A Virgem Imaculada será sempre o ideal que devemos imitar, pois é modelo de santidade na vida ordinária, nas coisas correntes que compõem também a nossa vida. Mas, para imitá-la, temos de relacionar-nos mais assídua e intimamente com Ela. Não podemos deixá-la após estes dias da Novena, sobretudo porque Ela não nos deixa.
Temos de continuar a cumprir a profecia que a Virgem fez um dia – todas as gerações me chamarão bem-aventurada14 – e que se cumpriu ao pé da letra através de todos os séculos. No campo e na cidade, nos cumes das montanhas, nas fábricas e nos caminhos, em situações de dor e de alegria, em momentos transcendentais (quantos milhões de cristãos não morreram com o doce nome de Maria nos seus lábios ou nos seus pensamentos!), sempre se invocou e se invoca a nossa Mãe. Em tantas e tão diversas ocasiões, milhares de vozes, em diversas línguas, têm cantado louvores à Mãe de Deus ou têm-lhe pedido que olhe com misericórdia para os seus filhos necessitados. É um clamor imenso que brota desta humanidade dorida, em direção à Mãe de Deus, um clamor que atrai a misericórdia do Senhor. A nossa oração nestes dias de preparação para a grande solenidade de hoje uniu-se a tantas vozes que louvam e pedem a Nossa Senhora.
Sem dúvida, foi o Espírito Santo quem ensinou, em todas as épocas, que é mais fácil chegar ao Coração do Senhor por meio de Maria. Por isso, temos de fazer o propósito de buscar sempre um trato muito íntimo com a Virgem, de caminhar por esse atalho para chegarmos antes a Cristo: “Conservai zelosamente esse terno e confiado amor à Virgem – anima-nos o Sumo Pontífice –. Não o deixeis esfriar nunca […]. Sede fiéis aos exercícios de piedade mariana tradicionais na Igreja: a oração do Angelus, o mês de Maria e, de modo muito especial, o Rosário”15.
Maria, cheia de graça e de esplendor, bendita entre as mulheres, é também nossa Mãe. Uma manifestação de amor a Nossa Senhora é trazer uma imagem sua na carteira ou no bolso; é multiplicar discretamente os seus retratos ao nosso redor, nos quartos da casa, no carro, no escritório ou lugar de trabalho. Parecer-nos-á natural invocá-la, ainda que seja sem palavras.
Se cumprirmos o nosso propósito de recorrer com mais freqüência à Virgem, desde o dia de hoje, verificaremos que “Nossa Senhora é descanso para os que trabalham, consolo dos que choram, remédio para os enfermos, porto para os que encontram no meio da tempestade, perdão para os pecadores, doce alívio dos tristes, socorro para os que rezam”16.
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