07 de Agosto de 2021

18a semana comum Sábado

- por Pe. Alexandre

SABADO – XVIII SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – ofício do dia)

 

Antífona da entrada 

 

– Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2,6).

 

Oração do dia

 

– Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

 

1ª Leitura: Dt 6, 4-13

– Leitura do livro do Deuteronônimo – Naqueles dias, Moises falou ao povo, dizendo: 4Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. 6Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. 7Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares. 8Atá-los-ás à tua mão como sinal, e os levarás como uma faixa frontal diante dos teus olhos. 9Tu os escreverás nos umbrais e nas portas de tua casa. 10Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra que a teus pais Abraão, Isaac e Jacó, jurou te dar; grandes e excelentes cidades que não construíste, 11casas mobiliadas e cheias de toda a sorte de coisas, que não ajuntaste, poços que não cavaste, vinhas e olivais que não plantaste, e quando comeres à saciedade, 12então, guarda-te de esquecer o Senhor que te tirou do Egito, da casa da servidão. 13Temerás o Senhor, teu Deus, prestar-lhe-ás o teu culto e só jurarás pelo seu nome.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 18, 2-3a.3b-4.47.51ab (R: 2)

 

– Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

R: Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

 

– Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação.

R: Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

 

– Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! E dos meus perseguidores serei salvo!

R: Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

 

– Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo! E louvado seja Deus, meu Salvador! Concedeis ao vosso rei grandes vitórias e mostrais misericórdia ao vosso Ungido.

R: Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.

 

Aclamação ao santo Evangelho.

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 17, 14-20

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.

– Glória a vós, Senhor!

 

– Naquele tempo, 14chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: 15“Senhor, tem piedade de meu filho. Ele é epiléptico, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. 16Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!17Jesus respondeu: “Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino”. 18Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora, o menino ficou curado. 19Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?” 20Jesus respondeu: “Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’ e ela irá. E nada vos será impossível”.

 

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!

São Sisto II e companheiros mártires

- por Pe. Alexandre

Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e, ao mesmo tempo, gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano; e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires que foram os que mais glorificaram a Deus.

O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um desses homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e, nesse tempo, semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo.

Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram, ao mesmo tempo, executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã.

Dessa forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram a vida deles em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu.

São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!

 

Meditação

- por Pe. Alexandre

No fogo ou na água… (Mt 17,14-20)

 

O filho é doente crônico. Tem constantes ataques. O pai angustiado procura por Jesus, após uma fracassada tentativa dos discípulos de curarem o menino. (cf. v. 16). É sua última esperança.

De que sofria a criança? No texto grego original de São Mateus, o termo que define a doença é “seleniázetai”, forma verbal derivada de “selene”, a Lua. Por isso mesmo, ao verter o texto para o latim, São Jerônimo escolhe a palavra “lunaticus”. Os antigos atribuíam certos desequilíbrios nervosos ou mentais às fases de Lua. Ainda hoje, dizemos que alguém “está de lua” … Algumas traduções ousam um diagnóstico de epilepsia.

Seja como for, o que temos de concreto é que o doente “ora caía no fogo, ora caía na água”. Oscilava de um extremo a outro. Como chegaria ao equilíbrio entre os opostos? Como poderia livrar-se da agitação dos contrários? Como dar fim à sua perturbação?

Quantas vezes nós somos dominados por um círculo vicioso que nos arrasta da euforia à depressão, e vice-versa! Fala-se hoje em bipolaridade. Em estados maníaco-depressivos. Um rápido exame de nossa vida passada mostra quanto tempo já passamos sem experimentar uma paz duradora.

São muitos, porém, os que testemunham a superação dessas angústias a partir de um encontro pessoal com Jesus. São capazes de apontar o dia e a hora em que esse encontro aconteceu. E como se sentiram livres da depressão causada pelo remorso, pelo fracasso profissional, por uma autoimagem frágil, por feridas da infância; mas livres também de sonhos de grandeza, impulsos irracionais que geravam hiperatividade e as mais mirabolantes iniciativas.

Neste Evangelho, o mais importante não é uma definição entre o mal físico (epilepsia?) ou espiritual (possessão demoníaca). O essencial é que Jesus cura. Seja qual for a nossa enfermidade, a fé em Jesus é um caminho de higidez. Notar qual foi a exclamação de Jesus, no texto, ao ouvir que os discípulos tinham fracassado em curar o menino: “Ó geração sem fé e pervertida!” (Mt 17,17)

 

Nós sabemos que a paz definitiva só nos será dada na pessoa de Jesus. Ele é a nossa paz (cf. Ef 2,14). É bom ler o Novo Testamento com atenção e notar a “vida nova” experimentada por muitos daqueles que Jesus curou: a Samaritana, Madalena, Saulo… Crer faz bem à saúde…

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