17 de Julho de 2021

15a semana comum- Domingo

- por Pe. Alexandre

SABADO – BEATO INÁCIO DE AZEVEDO- PRESBÍTERO E MÁRTIR
(vermelho, pref. comum ou dos mártires – ofício da memória)

 

Antífona da entrada

– Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é o Senhor!

(Fl 2,10s).

 

Oração do dia

 

– Ó Deus, que escolhestes Inácio de Azevedo e seus trinta e nove companheiros para regarem com seu sangue as primeiras sementes do evangelho lançadas na terra de Santa Cruz, concedei-nos professar constantemente, para vossa maior glória, a fé que recebemos de nossos antepassados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

1ª Leitura: Ex 12, 37-42

– Leitura do livro do Êxodo – 37Os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot. Eram cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças.
38Além disso, uma multidão numerosa subiu com eles, assim como rebanhos consideráveis de ovelhas e bois. 39Com a massa trazida do Egito, fizeram pães ázimos, já que a massa não pudera fermentar, pois foram expulsos do Egito,
e não tinham podido esperar, nem preparar provisões para si. 40A permanência dos filhos de Israel no Egito foi de quatrocentos e trinta anos. 41No mesmo dia
em que se concluíam os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. 42Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor, quando os fez sair da terra do Egito: essa noite em honra do Senhor deve ser observada
por todos os filhos de Israel em todas as suas gerações.

 

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl136, 1.23-24.10-12.13-15

                                     (R: Eterna é a sua misericórdia.)

 

– Eterna é a sua misericórdia.

R: Eterna é a sua misericórdia.

 

 Demos graças ao senhor, porque ele é bom: porque eterno é seu amor! De nós, seu povo humilhado, recordou-se: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor!

R: Eterna é a sua misericórdia.

 – Ele feriu os primogênitos do Egito porque eterno é seu amor! E tirou do meio deles Israel: porque eterno é seu amor! Com mão forte e com braço estendido: porque eterno é seu amor!

R: Eterna é a sua misericórdia.

 

Ele cortou o mar Vermelho em duas partes: porque eterno é o seu amor! Fez passar no meio dele Israel: porque eterno é o seu amor! E afogou o faraó com suas tropas: porque eterno é seu amor!

R: Eterna é a sua misericórdia.

 

Aclamação ao santo Evangelho.

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

– Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19).

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 12, 14-21

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.

– Glória a vós, Senhor!

 

– Naquele tempo – 14Os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus.
15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18‘Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança.’

 

– Palavra da salvação.

– Glória a vós, Senhor!

Inácio de Azevedo e companheiros mártires

- por Pe. Alexandre

Quarenta mártires, portugueses e espanhóis, entre eles, 2 padres, 24 estudantes e 14 irmãos auxiliares. Todos pertenciam à Companhia de Jesus.

Inácio de Azevedo nasceu no Porto em 1526. Aos 23 anos já tinha entrado na Companhia de Jesus ocupando vários serviços. Era ardoroso pelas missões além fronteiras.

Foi quando o Superior Geral o enviou para o Brasil e, ao retornar, testemunhou a necessidade de mais missionários. Saíram, por isso, 3 naus missionárias. Em uma delas estavam Inácio de Azevedo e os 39 companheiros. A nau foi interceptada por 5 navios de inimigos da fé católica que queriam a morte de todos.

Por amor pela Igreja, ele aceitou o martírio, exortou e consolou seus filhos espirituais. Foi morto e lançado ao mar, e todos os outros foram martirizados, alcançando a coroa da glória na eternidade.

Inácio e seus companheiros foram assassinados por serem católicos e missionários. Estamos no tempo das novas missões, a começar na nossa casa. Ali, é o primeiro lugar onde devemos testemunhar o amor a Cristo e, se preciso, sofrer por Ele.

Bem-aventurado Inácio de Azevedo e companheiros mártires, rogai por nós!

 

Meditação

- por Pe. Alexandre

Não quebrará o caniço rachado… (Mt 12,14-21)

 

Se o pavio já fumega, por que não o apagar de todo? Se o caniço já está rachado, por que não acabar de quebrá-lo?

Neste ruidoso início de milênio, muitos profetas do desespero estão antecipando o Apocalipse e preveem o iminente fim do planeta. Eles escolheram como foco o aquecimento global, a crescente poluição ambiental, a degradação das terras, as multidões famintas, as economias decadentes, a degeneração moral das grandes metrópoles. E já que tudo anda mal, que venha logo o fim!

Ora, Jesus Cristo não pensa assim… Ele sabe fazer novas todas as coisas. Sabe reanimar a chama vacilante. Sabe renovar o caule ferido. Sua Boa Nova é uma mensagem de esperança. Ele acredita no poder transformador de sua Palavra. Por isso mesmo, ainda em nosso tempo, Cristo continua a enviar seus profetas – sem gritos nas praças nem alarde na mídia – para apontar aos homens um caminho de salvação.

Nós precisamos prestar atenção aos profetas de nosso tempo. Como exemplo, aquele professor de Petrópolis que adotou – de papel passado – mais de cem deficientes físicos e mentais, formando família com eles. Seu exemplo atrai colaboradores e já chegou a gerar comunidades semelhantes em outros países.

Ou aqueles ousados padres italianos que reuniram a seu redor algumas centenas de jovens, formando a Comunidade Aliança de Misericórdia. Em um mundo cada vez mais indiferente à dor alheia, esses jovens missionários convivem com a população de rua, evangelizando-a. Alimentam mendigos, cuidam de drogados, acolhem idosos e órfãos, ao mesmo tempo que jejuam duas vezes por semana e fazem adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento.

É importante realçar que estas modernas “profecias” são realizadas sem propaganda e sem jamais extorquir os pobres a título de dízimo. Trata-se de autêntica caridade, isto é, de amor gratuito, inspirado no Amor maior, aquele que Deus manifestou por nós na cruz do Calvário.

Pelo Brasil a fora, são numerosos os profetas da esperança. Diversamente daqueles que preferem trancar-se em condomínios fechados, eles saem de seu pequeno mundo e mergulham sem medo no barro da humanidade. É com essa argila que irão modelar o homem novo, devolvendo-lhe a imagem divina.

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